Operação entre as polícias de SE, BA, CE, PE e RN resultou nas prisões.
Dos seis detidos, quatro são mulheres e uma delas tem 73 anos de idade.
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Maria Pureza afirma que hábito de anotar senhas
em papel facilita a ação de criminosos
(Foto: Marina Fontenele/G1)
A Secretaria de Estado da Segurança Pública (SSP) apresentou nesta
quarta-feira (22) detalhes da operação que resultou na prisão de seis
pessoas, sendo quatro mulheres e dois homens. Eles são acusados de
pertencerem a uma quadrilha especializada em furtar a carteira das
vítimas, geralmente mulheres idosas, com boa aparência e em shoppings de
Aracaju, Sergipe.em papel facilita a ação de criminosos
(Foto: Marina Fontenele/G1)
A Polícia Civil sergipana iniciou a investigação no primeiro trimestre de 2012 e contou com a ajuda das polícias de Salvador, Fortaleza, Natal e Recife para cumprir os mandados de prisão em aberto contra os suspeitos. Quatro deles foram trazidos para Aracaju e as duas mulheres presas em flagrante em Salvador continuam na capital baiana onde realizaram furtos na quinta-feira (16).
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Segundo a delegada Maria Pureza Machado Soares Andrade, do Departamento
de Defraudações e Combate à Pirataria (DDCP), o grupo agia em Sergipe
desde 2008. “Eles também são suspeitos de atuar em vários estados do
Nordeste utilizando a mesma forma de abordagem das vítimas. Uma idosa de
73 anos, que faz parte da quadrilha, começava a conversar com a vítima e
enquanto isso outra pessoa se aproximava e furtava a carteira, às vezes
até rasgava a bolsa. Como eles eram muito rápidos e aparentemente
pessoas acima de qualquer suspeita, as vítimas tinham dificuldade de
identificar os criminosos”, explica.Para a delegada, a escolha de vítimas idosas se deve pelo fato da maioria de que a maioria das pessoas com mais idade andam com as senhas dos cartões anotadas em um papel junto com os cartões. “Com isso em mãos eles realizavam saques e compras em lojas e através da internet. Quando a vítima tinha talão de cheque eles também falsificavam a assinatura. Só de uma mulher de Aracaju eles conseguiram dar um prejuízo de cerca de R$ 60 mil”, relata Maria Pureza.
A delegada Katarina Feitosa, superintendente da Polícia Civil de Sergipe, ressaltou o bom relacionamento entre os chefes de polícia do Nordeste que tem resultado em constantes prisões em operações interestaduais. E alertou: “as pessoas precisam criar mecanismos de memorização de senhas e guardar os cartões em locais diferentes do dinheiro e talões de cheque. Além disso, é importante evitar conversar com estranhos, mesmo que não sejam aparentemente suspeitos. Essas são algumas formas de não ser um alvo fácil de pessoas má intencionadas”.
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