- Publicado em Quinta, 13 Junho 2013 17:19
Os
professores da rede estadual decidiram aceitar a contraproposta do
governo e suspenderam a greve iniciada no dia 03 de junho, mas esperam
que o governo reveja a questão de pagar o retroativo do reajuste de 2013
ainda este ano.
A proposta do governo consiste em:
pagamento do reajuste do piso em 7,97% a partir de setembro para todos
os níveis; criação de uma comissão para discutir a reestruturação da
carreira; realização de estudo das folhas de pagamento para correção das
distorções; discussão a partir de agosto do pagamento do retroativo de
2013, do reajuste e do passivo trabalhista do ano de 2012 e a correção
de escalonamento classe a classe dos professores de nível médio.
Para a direção do SINTESE a proposta
representou a abertura de um processo de negociação. "O fato de termos
deflagrado uma greve, de ocuparmos a Secretaria da Fazenda nos
possibilitou sermos recebidos pelo governo e uma proposta foi
apresentada. A categoria nos deu a tarefa de buscar a negociação para
que o retroativo seja pago ainda este ano.", disse Ângela Maria de Melo,
presidenta do SINTESE.
Comissão
A comissão é composta por cinco
representantes do SINTESE e mais cinco membros do governo representando
as secretarias de Educação, Fazenda, Planejamento Orçamento e Gestão, da
Procuradoria Geral do Estado e da Controladoria Geral do Estado para
fazer um estudo da gestão das folhas de pagamento da Educação (Fundeb,
MDE, Salário Educação) para corrigir os problemas apresentados pelo
sindicato e também tem como objetivo discutir e viabilizar a
reunificação da carreira.
Qual a diferença entre os projetos que apresentam 6,5% e 7,97% de reajuste
A partir das dúvidas dos professores com
relação aos projetos de reajuste a deputada Ana Lúcia apresentou para a
assembleia a diferença entre a lei que apresenta o 6,5% de reajuste e a
lei que proporá os 7,97%.
Ela esclareceu que a lei em tramitação
na assembleia desde o ano passado propõe reajuste de 22,22% para o Nível
Médio e de somente 6,5% para os demais níveis. Aprovando-se esta forma
de reajuste a Lei 213/2011 (que separou o nível médio das demais
carreiras do magistério) é implementada na sua totalidade e efetiva a
destruição total da carreira do magistério.
Já com o segundo projeto todos os
professores terão reajuste de 7,97% garantindo-se dessa forma o reajuste
do piso na carreira dando início a um processo de reconstrução da
carreira que foi destruída com a lei 213/2011 e a falta de reajuste.
Reposição das aulas
Em toda a greve, os professores discutem
em suas escolas a reposição dos dias parados. Os educadores têm o
compromisso com seus alunos e com o ano letivo que deve ter
obrigatoriamente 200 dias de aulas.
(SINTESE, 13.06.13)
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