sexta-feira, 21 de junho de 2013

Polícia Civil prende homem acusado de matar sindicalista em Boquim

21/06/2013 12h10 - Atualizado em 21/06/2013 12h21
Segundo a polícia, a motivação do crime estaria relacionada à atuação do sindicalista na condução da Associação de Moradores.


Curió foi preso pelo morte de José Amintas (Foto: Reinaldo Gasparoni)
A Polícia Civil prendeu um homem acusado de matar o presidente da Associação de Moradores do povoado Mangue Grande, em Boquim, crime ocorrido no último dia 15 de junho de 2013. O sindicalista José Amintas Costa de Matos estava coordenando uma reunião quando por volta das 19h30 foi abordado por Luiz Carlos Vitório de Meneses, 29 anos, conhecido como 'Curió', que de súbito se aproximou e aplicou golpes de faca, matando o sindicalista.
Um amigo do sindicalista, Márcio de Oliveira Ramos, que estava nas proximidades e presenciou o crime tentou socorrer José Amintas, mas acabou sendo golpeado no abdomem pelo infrator, que após o crime empreendeu fuga. As vítimas foram socorridas, porém José Amintas não resistiu ao ferimento e faleceu no Hospital de Boquim.
Márcio, por sua vez, encontra-se em estado grave no Hospital de Urgência de Sergipe João Alves Filho, tendo passado por procedimento cirúrgico que retirou parte do intestino. De acordo com o delegado Cleones Santos, testemunhas foram ouvidas durante toda a noite da última segunda-feira, e, durante a madrugada de terça-feira "entramos em negociação com a família do agressor, visando sua apresentação espontânea, logrando-se êxito por volta das 5 horas da terça-feira, graças ao apoio de dois advogados que aturam nas negociações", destacou o delegado.
Motivação
Segundo a polícia, a motivação do crime estaria relacionada à atuação do sindicalista na condução da Associação de Moradores. "Existem informações de que algumas pessoas foram beneficiadas pela associação, mas o infrator não conseguiu ser beneficiado, o que teria irritado Luiz Carlos. Outra possiblidade é a suspeita de que ele tem problemas mentais, fato que já foi comunicado a Justiça, que deverá providenciar um exame para atestar a capacidade mental dele", explicou.
Luiz Carlos foi transferido para uma delegacia de Aracaju após prisão preventiva ser autorizada pela Justiça.

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