- Esse caracol pode transmitir ao ser humano o verme Angiostrongylus cantonensis causador de meningite, por ser o hospedeiro natural dele
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- Nome Popular Caramujo-africano, acatina, caracol-africano, caracol-gigante, caracol-gigante-africano, caramujo-gigante, caramujo-gigante-africano, rainha-da-áfrica, falso-escargot
- Nome Científico: Achatina fulica
- Família: Helicidae
- Filo: Mollusca
- Partes Afetadas: Folhas, flores, frutos, caule
- Sintomas: Partes das plantas roídas, rastros de secreção sobre as plantas e vasos
Em Rio Real, na rua Cel Bevenuto a comunidade sofre com um ataque de caramujos africanos
Todo o Cuidado com ele!
Evite o contato direto; proteja as mãos com luvas de borracha ou saco plástico, se tiver que pegar no bicho; Fale em casa para lavar bem as verduras, legumes e frutas que entraram em contato com ele. E depois, deixar em 1 litro d´água, com 1 colher de sopa de água sanitária por 15 ou 30 minutos. Daí, lavar com água potável.
ELE PARECE INOFENSIVO, MAS, NÃO É!!!
QUE DOENÇAS O CARAMUJO AFRICANO PODE TRANSMITIR?
1 - ANGIOSTRONGIALIASE MENINGOENCEFALICA: é causado pelo verme localizado na secreção do caramujo.
SINTOMAS: dor de cabeça forte e constante, rigidez na nuca e distúrbios do sistema nervoso. Pode levar a cegueira e a paralisia.
2 – ABGIOSTRONGILIASE ABDOMINAL: doença grave, também causada pelo verme localizado na secreção do caramujo.
SINTOMAS: dor abdominal, febre prolongada, falta de apetite, vômitos, náuseas, mal-estar. Pode levar á morte por perfurar o intestino e causar hemorragias.
VOCÊ TAMBÉM PODE AJUDAR A COMBATER O CARAMUJO AFRICANO
PARA ELIMINÁ-LO TOME ALGUNS CUIDADOS:
SINTOMAS: dor de cabeça forte e constante, rigidez na nuca e distúrbios do sistema nervoso. Pode levar a cegueira e a paralisia.
2 – ABGIOSTRONGILIASE ABDOMINAL: doença grave, também causada pelo verme localizado na secreção do caramujo.
SINTOMAS: dor abdominal, febre prolongada, falta de apetite, vômitos, náuseas, mal-estar. Pode levar á morte por perfurar o intestino e causar hemorragias.
VOCÊ TAMBÉM PODE AJUDAR A COMBATER O CARAMUJO AFRICANO
PARA ELIMINÁ-LO TOME ALGUNS CUIDADOS:
Pegue-os com luvas ou sacos plásticos nas mãos;
Cave um buraco de aproximadamente 80cm e jogue-os dentro;
Coloque fogo ou jogue cal virgem dentro do buraco;
Enterre o buraco para evitar contaminação.
Cave um buraco de aproximadamente 80cm e jogue-os dentro;
Coloque fogo ou jogue cal virgem dentro do buraco;
Enterre o buraco para evitar contaminação.
- sobre as plantas e vasos
O
caramujo-africano é uma espécie considerada praga em diversos países no
mundo todo. Foi introduzido ilegalmente no Brasil na década de 80, com o
intuito de oferecer um susbtituto mais interessante economicamente e de
maior peso que o escargot verdadeiro (Helix aspersa).
Em pouco tempo de criação se verificou que o animal não tinha boa
aceitação pelo mercado consumidor brasileiro, o que provocou a
desistência da maioria dos criadores, que se desfizeram dos animais de
forma errônea: liberando os caramujos emjardins, matas ou simplesmente colocando-os no lixo.
Estes
caramujos não encontraram predadores naturais à sua altura e se
multiplicaram rapidamente, invadindo diversos tipos de ecossistemas
brasileiros. Como são hermafroditas (possuem os dois sexos em um mesmo
animal) e realizam a autofecundação, basta apenas um indivíduo para que a
praga se alastre, afinal são cerca de 400 ovos ano ao por caramujo.
O caramujo-africano é um molusco grande e escuro, com até 15 cm de comprimento e 200 gramas de
peso. Sua concha é alongada e cônica, com manchas claras. Ele não deve
ser confundido com os moluscos brasileiros. Os nativos aruás-do-mato (Megalobulimus sp)
têm importante papel ecológico, além de servirem de alimento e como
matéria prima no artesanato dos índios. Eles têm a borda da abertura da
concha espessa, enquanto que o caramujo-africano tem esta borda
cortante.
Os
caramujos-africanos são conhecidos por serem hospedeiros de duas
espécies de verminoses que acometem os seres humanos. A
angiostrongilíase meningoencefálica, causada pelo Angiostrongylus cantonensis e angiostrongilíase abdominal, cujo agente é o Angiostrongylus costaricensis.
Apesar da angiostrongilíase abdominal ser ocasionalmente diagnosticada
no Brasil, geralmente ela está relacionada com outros hospedeiros, entre
caracóis e lesmas, que não incluem o caramujo-africano. No entanto,
estas doenças são bons argumentos para que o controle do
caramujo-africano seja mais efetivo.
A
invasão do caramujo-africano é atualmente muito mais relevante no
aspecto ecológico do que no agrícola ou sanitário. Este caramujo está
invadindo ecossistemas e ocupando um lugar que não é seu. Reduzindo
assim a diversidade de espécies. Além de devorar folhas, flores e
frutos, causando um enorme estrago em plantas de importância agrícola,
ornamental e ecológica ele também é canibal, alimentando-se de ovos e
jovens caracóis de sua mesma espécie, como forma de obter cálcio para
sua concha em ambientescom escassez deste elemento.
Este
caramujo é resistente a períodos de seca, além de ser bastante ativo no
inverno. Como outros caracóis, ele aprecia a umidade e a sombra, se
locomovendo e se alimentando mais à noite e em dias nublados e chuvosos.
É capaz de escalar muros e árvores e desta forma transpor de um terreno a outro.
Ao
se depararem com infestações de caramujo-africano, as pessoas logo
pensam em venenos para controlá-los. Infelizmente os caracóis e lesmas
em geral são muito resistentes a venenos e os únicos produtos comerciais
disponíveis que se mostram um pouco eficientes (metaldeídos),
demonstram elevada toxicidade para os seres humanos e outros animais, de
forma que a utilização de pesticidas não é o método de controle atual
mais indicado para estes moluscos.
A
pesquisas de substâncias eficientes têm se revelado muito importantes
neste sentido. A cafeína por exemplo, estudada pelos americanos Robert
Hollingsworth, Jonhn Armstrong e Earl Campbel apresenta resultados
interessantes. Assim como o látex da coroa-de-cristo (Euphorbia splendens hislopii), que está sendo testado no combate ao caramujo-gigante-africano pela equipe coordenada pelo pesquisador Maurício Vasconcellos.
O
controle do caramujo-africano consiste na catação e destruição dos
caramujos. Jamais coloque-os no lixo, pois estará disseminando o
problema. Também não coloque sal nos animais pois assim contaminará o
solo. O preconizado é o seguinte:
- Utilize luvas descartáveis para pegar e manusear os animais
- Proteja a pele e as mucosas: não coma, fume ou beba durante o manuseio do caramujo
- Coloque os caramujos em dois sacos plásticos e quebre suas conchas, pisando em cima
- Enterre-os em valas com pelo menos 80 cm de profundidade, longe de cisternas, poços artesianos ou do lençol freático
- Aplique cal virgem sobre os caramujos quebrados (cuidado, a cal queima a pele)
- Feche a vala com terra
- Retire as luvas e lave muito bem as mãos após isso
É
possível também utilizar iscas atrativas, que facilitam a catação.
Papas de farelo de trigo com cerveja atraem caramujos a metros de
distânica. Cascas de frutas e legumes, estopas embebidas em cerveja ou
leite, assim como simples pedaços podres de madeira que lhes servem de
abrigo. Verifique as iscas diariamente e não esqueça de protegê-las da
chuva e do sol. Coloque-as em locais úmidos e frescos. Preferencialmente
sobre a terra. Manter o jardim limpo de folhas mortas e frutos caídos
também irá afastar os bichos, e desta forma ainda estará prevenindo
outras doenças e pragas, como podridões de origem fúngica e bacteriana,
moscas-das-frutas, etc. Não esqueça: as pragas só vivem e se multiplicam
onde lhes é oferecido abrigo, comida e água.
O
Instituto Oswaldo Cruz disponibiliza atendimento e informações sobre o
caramujo-africano pelo telefone (21) 2598-4380 ramal 124.
Fotos e pesquisa:Edinaldo Nascimento
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