O menino de um ano e três meses permanece internado na ala amarela da Urgência Pediátrica do HUSE
Denise Gomes, do Emsergipe.com
O bebê de um ano e três meses espancado pelo próprio pai, o eletricista José Alves Soares Neto, de 25 anos, no último domingo, 1º da janeiro, continua internado na ala amarela da pediatria do Hospital de Urgência de Sergipe (Huse), em Aracaju. Segundo informações da assessoria de comunicação do hospital, o estado de saúde da criança é estavel. O menino, que ainda não possui certidão de nascimento, sofreu traumatismo craniano e facial, além de várias lesões pelo corpo.
As agressões ocorreram na residência da família no Bairro Veneza, Zona Oeste da capital sergipana. De acordo com a mãe da criança, Marília da Silva, em depoimento na Delegacia Plantonista, seu marido estava embriagado e começou a agredir o bebê que chorava muito. Ainda segundo Marília, José Alves jogou a criança no chão com violência, ela tentou socorrer o filho, mas foi impedida pelo marido que a puxou pelos cabelos. E novamente a criança foi arremessada contra a cama.
Vizinhos do casal conseguiram socorrer o bebê e acionaram o SAMU, que encaminhou a criança ao Hospital de Urgência de Sergipe (HUSE), onde permanece internada com vários hematomas pelo corpo.
A polícia foi acionada e chegou ao local no momento em que o agressor era linchado pela população. Antes de ser encaminhado para a delegacia, José Alves teve de ser levado pelos policiais até o hospital. Ele foi enquadrado na Lei Maria da Penha e responderá por tentativa de homicídio contra o filho.
Durante depoimento na Delegacia Plantonista, ele confessou as agressões contra a esposa, mas negou que tivesse batido na criança. José Alves informou ainda, que a esposa é usuária de crack e a discussão que ocasionou as agressões, foi motivada pelo fato da companheira querer vender objetos do casal para sustentar o vício.
O caso está sendo investigado pelo Departamento de Atendimento a Grupos Vulneráveis (DAGV), sob a coordenação da delegada Lara Shuster. De acordo com a delegada, um exame de corpo de delito será solicitado, bem como o relatório do atendimento médico realizado na urgência pediátrica do HUSE. Uma investigação da vida social da família também será realizada, para identificar como a criança era tratada pelos pais. Ainda segundo Lara, o bebê deverá receber acompanhamento psicológico.
Fonte: Emsergipe.com
As agressões ocorreram na residência da família no Bairro Veneza, Zona Oeste da capital sergipana. De acordo com a mãe da criança, Marília da Silva, em depoimento na Delegacia Plantonista, seu marido estava embriagado e começou a agredir o bebê que chorava muito. Ainda segundo Marília, José Alves jogou a criança no chão com violência, ela tentou socorrer o filho, mas foi impedida pelo marido que a puxou pelos cabelos. E novamente a criança foi arremessada contra a cama.
Vizinhos do casal conseguiram socorrer o bebê e acionaram o SAMU, que encaminhou a criança ao Hospital de Urgência de Sergipe (HUSE), onde permanece internada com vários hematomas pelo corpo.
A polícia foi acionada e chegou ao local no momento em que o agressor era linchado pela população. Antes de ser encaminhado para a delegacia, José Alves teve de ser levado pelos policiais até o hospital. Ele foi enquadrado na Lei Maria da Penha e responderá por tentativa de homicídio contra o filho.
Durante depoimento na Delegacia Plantonista, ele confessou as agressões contra a esposa, mas negou que tivesse batido na criança. José Alves informou ainda, que a esposa é usuária de crack e a discussão que ocasionou as agressões, foi motivada pelo fato da companheira querer vender objetos do casal para sustentar o vício.
O caso está sendo investigado pelo Departamento de Atendimento a Grupos Vulneráveis (DAGV), sob a coordenação da delegada Lara Shuster. De acordo com a delegada, um exame de corpo de delito será solicitado, bem como o relatório do atendimento médico realizado na urgência pediátrica do HUSE. Uma investigação da vida social da família também será realizada, para identificar como a criança era tratada pelos pais. Ainda segundo Lara, o bebê deverá receber acompanhamento psicológico.
Fonte: Emsergipe.com
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